Educação física é, para muitos, sinônimo da prática de esportes variados, como futebol, vôlei, basquete, handebol e outros. No entanto, a ciência de educar o físico vai bem além disso: ela trabalha todas as áreas que formam o indivíduo, ou seja, os aspectos mentais e cognitivos, bem como o equilíbrio, a disciplina e a concentração. Para saber o que é educação física é preciso viajar no tempo.
E, neste post, vamos levá-lo nessa aventura. Portanto, não pare de ler e veja cinco pontos interessantes dessa profissão que pode se transformar em um grande estímulo para a sua vida!
1. A educação física desde os primórdios
Os autores têm pontos de vista diversos sobre o que é educação física, mas todos se assemelham em um aspecto: trata-se de uma disciplina que atua no movimento humano e promove a qualidade de vida e a prevenção de várias doenças.
O filósofo francês Michel Foucault, por exemplo, afirmava que a educação física era um meio de disciplinar os corpos como método de dominação dos seres humanos. Tratava-se, na opinião dele, de uma forma de vigilância dos cidadãos por meio do controle do corpo de forma a evitar posições contrárias às regras sociais.
Com o passar dos anos, a situação se modificou consideravelmente e, hoje, a disciplina é entendida como essencial na formação do ser humano. Afinal, ela atua não só nos movimentos corporais, como em outros pontos preponderantes que desenvolvem o homem em sua totalidade.
Muito além do ambiente escolar, atualmente a educação física está nas academias, nas aulas dos personal trainers, na reeducação de pessoas sedentárias, na prevenção de doenças e na promoção da saúde como um todo, de crianças a idosos.
2. O que se aprende na universidade
Regulamentada desde 1º de setembro de 1998, data em que foram criados os conselhos federal e estaduais da profissão, a educação física é um curso superior que oferece formações tanto em licenciatura quanto em bacharelado.
No primeiro caso, o profissional fica apto a atuar em escolas. Já o bacharel tem um leque mais abrangente: pode trabalhar na prescrição e no controle de treinamentos de modalidades desportivas e de lutas, em academias, em atividades de recreação e na promoção da saúde.
Ao longo dos quatro anos da graduação, o aluno estuda diversas disciplinas do campo da saúde. Entre elas, estão a fisiologia, a anatomia, a biofísica, a nutrição, a psicologia do desenvolvimento humano, a motricidade humana e outras.
Para quem escolhe essa área, a dica primordial é optar por uma universidade que tenha credibilidade e que seja reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Para isso, pesquise sobre o local escolhido e analise os pontos prós e contras, sempre em busca de uma formação de qualidade.
Isso porque a universidade é o primeiro passo na busca pelo sucesso profissional. É lá que se abre o leque de atuação, que inclui, até mesmo, o meio científico em cursos de mestrado e doutorado. Trata-se de um excelente caminho para quem pretende se tornar professor universitário. No último ano do curso, o estudante elabora uma monografia, o chamado trabalho de conclusão do curso (TCC), e atua em um estágio supervisionado. São momentos importantes que contribuem para a sólida formação profissional.
3. O mercado de trabalho do profissional da área
Por ser uma profissão com atuação bem ampla, o educador físico tem muitas opções no mercado de trabalho. Ele pode atuar em escolas, academias, no serviço público, em clínicas médicas, como personal trainer, no terceiro setor, com turismo ecológico ou no condicionamento físico de atletas.
Apesar da concorrência, existe espaço para todos: cada vez mais pessoas buscam investir em qualidade de vida e a promoção da saúde tem ganhado novos adeptos. Além disso, o educador físico previne várias doenças e é essencial para pessoas que querem evitar males como osteoporose, pressão alta, obesidade e outros.
No condicionamento físico, por exemplo, o profissional orienta exercícios individuais. Além disso, o educador físico é fundamental para formar bons atletas e buscar resultados de excelência nas competições.
Ele atua, ainda, com atividades recreativas em hotéis, colônias de férias, empresas e com grupos especiais, como idosos. No turismo ecológico, pode auxiliar na prática do montanhismo, da escalada, do trekking, da exploração de cavernas e similares.
4. As principais habilidades do educador físico
Não é preciso ser um atleta de alto desempenho para se tornar um educador físico, mas é essencial conhecer e gostar da prática de atividades físicas. Afinal, esse é o universo do profissional no dia a dia. Quem é sedentário e nunca gostou dessas aulas deve ficar longe dessa escolha.
De forma geral, o aluno desse curso deve ser motivado e comunicativo, bem como gostar de esportes e do movimento corporal, como dança, jogos e outras atividades que exploram a cognição e a coordenação motora.
Além disso, é preciso ter interesse pelas disciplinas da área biológica. Afinal, o curso tem formação atrelada a assuntos que exploram o ser humano em sua totalidade, da anatomia à nutrição.
5. A educação física na promoção da saúde
Atualmente, uma preocupação em muitos setores, do empresarial ao universitário, passando pelo meio público, é a qualidade de vida. Como as pessoas vivem mais, nada melhor do que manter a saúde ao longo dos anos. Para isso, unir atividades físicas, boa alimentação e ocupação do tempo é essencial na promoção do bem-estar.
O educador físico contribui, ainda, na prevenção de lesões e da fadiga para quem se excede nas atividades. Por isso, quem vai praticar algum esporte ou exercícios físicos deve sempre receber a orientação de um profissional da área.
Agora que você já sabe o que é educação física e quais são suas diferentes formas de atuação, está apto para fazer uma escolha certeira e adequada a seu estilo de vida. Para se tornar um bom educador físico, lembre-se de ser disciplinado: assim, há mais chances de colher bons resultados.
E aí, gostou deste post? Quer ficar sempre por dentro das novidades do Unipê? Então curta agora mesmo nossa página no Facebook e acompanhe nossas publicações por lá!