Com certeza você já ouviu falar nas ONGs, mas já se imaginou atuando em uma delas? As Organizações Não Governamentais são associações sem fins lucrativos que têm como missão a resolução de alguns problemas da sociedade. Como esse campo das políticas públicas é de grande interesse para os grupos sociais,muitas vezes, o profissional em Gestão Pública é requisitado para implantar e administrar as suas atividades.
No Brasil, existem cerca de 290 mil ONGs das quais 81 mil empregam formalmente 2 milhões de pessoas por ano. Isso mostra a abrangência do mercado de trabalho do gestor público que atua no chamado terceiro setor. Descubra neste post por que a Gestão Pública em ONGs tem sido considerada uma carreira promissora e como está o crescimento desta demanda no mercado!
A importância da Gestão Pública em ONGs
A principal tarefa da Gestão Pública é trabalhar a favor do interesse público e dos direitos dos cidadãos, por meio da gerência dos recursos disponíveis, do planejamento de estratégias de atuação e iniciativas em políticas públicas, a fim de melhorar o cenário da administração pública atual.
O gestor público possui habilidades gerenciais essenciais para administrar essas organizações do setor público, avaliando e identificando problemas para criar soluções cabíveis, de modo a tornar a organização sustentável a longo prazo. Logo, fica evidente que esse profissional tem exercido um papel de grande relevância para as ONGs, principalmente em suas relações com o Governo.
"Profissão do futuro"
O Estado vem expandindo seu escopo de atuação e já é possível observar uma forte tendência, não só no Brasil, dos governos em recorrerem ao terceiro setor no momento de implementar políticas públicas. Nesse sentido, as ONGs que pretendam participar dessas oportunidades precisam da atuação de profissionais da área de gestão pública, considerada recentemente pelos periódicos especializados como uma profissão bastante promissora.
Vale dizer ainda que, além desse mercado, a Gestão Pública é encontrada em instituições e órgãos públicos federais, estaduais e municipais, como ministérios, secretarias, agências federais; no poder legislativo, como assessor parlamentar ou parte do corpo técnico; e até mesmo em empresas privadas que são parceiras do governo na realização de ações sociais. Daí a demanda crescente deste profissional em todo o país.
O crescimento da demanda
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística — IBGE — o número de organizações não governamentais mais do que dobrou no período de 1996 a 2005. Com o crescimento das associações, surgiu também a necessidade de profissionalização da área, quebrando com tradicionais percepções de que trabalhar no terceiro setor é sinônimo de fazer filantropia ou caridade.
Esse processo de profissionalização das organizações oferece oportunidades para o gestor público atuar em um mercado favorável, seja qual for a fase de sua carreira, e contribui para o reconhecimento do terceiro setor como um parceiro por excelência da esfera pública na implantação de políticas públicas.
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