Não há dúvidas de que o Exame Nacional do Ensino Médio é uma das principais (e também uma das mais concorridas) formas de ingressar no ensino superior. Não é à toa que, com a proximidade da prova, diversos jovens se perguntam como estudar física para o Enem de maneira realmente eficiente, já que a consideram uma das matérias mais difíceis do ensino médio — especialmente por mesclar conteúdo teórico e prático.
Porém, a verdade é que ela está longe de ser um bicho-papão como muitos acreditam, viu? Com dedicação, atenção e muito treino, você consegue aprender e dominar com maestria todo e qualquer assunto relacionado a essa disciplina. E é justamente para facilitar e otimizar os seus estudos que reunimos uma série de dicas que vão turbinar o seu aprendizado. Acompanhe!
Faça resumos da parte teórica
Como dissemos no início do post, física é uma matéria que não se resume apenas aos cálculos. Ao contrário, por trás das fórmulas existem inúmeros conceitos e teorias, como as leis de Newton, a teoria da relatividade geral, os processos de eletrização, o conceito de reflexão e refração da luz e por aí vai...
Logo, para saber quando usá-las corretamente, é indispensável entender a parte "abstrata" por trás delas. Portanto, invista em resumos dos capítulos com parte mais extensa, sempre destacando as grandezas e expressões que serão trabalhadas durante a resolução de problemas e criando tópicos sintéticos que os explicam.
Relacione conceitos com algo da sua rotina
Uma dica complementar à primeira é relacionar aqueles conceitos que parecem mais complexos e difíceis de entender com coisas do seu dia a dia. Por exemplo, ao estudar velocidade, busque referências em algo que você gosta, como o funcionamento dos carros e das motos.
Já ao aprender sobre eletricidade, utilize eletrônicos e eletrodomésticos que você tem em sua casa para facilitar a assimilação da parte teórica. Em pouco tempo, você vai perceber que não existe nada impossível de aprender. Na realidade, é tudo questão de estar disposto a isso e de usar a criatividade como uma grande aliada.
Memorize as principais fórmulas
Fora a parte teórica, a física também conta com diversas fórmulas que são usadas para resolver as mais diferentes e inusitadas questões. A quantidade é grande, é verdade. No entanto, algumas são usadas com mais frequência e, inclusive, são consideradas mais importantes que outras pelo grau de abrangência que têm.
Entre os principais exemplos, estão a de velocidade média, a de aceleração média, a de potência, a lei de Ohm e a equação de Torricelli. Por isso, vale a pena memorizá-las por meio de técnicas mnemônicas, nas quais você faz simples associações (com símbolos, palavras e afins) que facilitam a fixação de cada uma delas.
Faça provas anteriores
Outra dica excelente para estudar física para o Enem é pesquisar pelas provas dos anos anteriores e realizá-las uma a uma. Assim, você se habitua com o formato dos enunciados das questões — que muitas vezes podem ser mais extensos do que os estudantes estão acostumados — e, de quebra, ainda identifica quais são os temas que têm uma maior recorrência ao longo das edições do exame.
Para completar, você tem a oportunidade de cronometrar os minutos que leva para responder a cada problema proposto e, assim, se adaptar para ser mais rápido e aproveitar melhor o tempo disponível.
Crie uma rotina de resolução de exercícios
Para estudar física para o Enem, nada melhor do que criar uma rotina de resolução de exercícios, que pode ser diária ou semanal — algo que também é bastante válido para a matemática e a química. Dessa forma, você estuda os conteúdos dessa matéria e, posteriormente, coloca em prática o que aprendeu.
Com isso, é possível reconhecer com mais rapidez os assuntos sobre os quais você tem mais dúvida, agilizar a aplicação de fórmulas, reconhecer teorias e conceitos que são citados de maneira subliminar em questões e muito mais. Ah, uma ótima sugestão é variar na dificuldade dos problemas, sempre começando dos mais simples até os mais difíceis.
Deixe de lado a calculadora
Além de tudo o que já foi dito, é importante que você perca o costume de usar a calculadora para chegar ao resultado de uma conta, seja ela simples ou difícil.
Afinal, por mais que esse aparelho seja útil, poupe seu tempo e, inclusive, esteja disponível como função em qualquer smartphone, é preciso lembrar que durante a realização da prova não será possível fazer uso de nenhum equipamento.
Logo, se você não estiver habituado a somar, subtrair, dividir e multiplicar na ponta do lápis, pode enfrentar uma dificuldade extra no Enem — e isso nem você, nem a gente quer! Portanto, ao decorrer da sua rotina de exercícios e da realização de provas anteriores, faça as contas por si só. O seu raciocínio lógico-matemático agradece!
Use diferentes referências para estudar física para o Enem
Por fim, mas não menos importante, use diferentes referências na hora de estudar. Sim, os livros vão continuar sendo a sua principal e mais importante fonte de conhecimento, sem dúvidas. Contudo, eles não precisam ser a única!
Com o avanço da internet e do cinema, você pode incrementar (e muito) o seu aprendizado. E o melhor: de uma forma leve, divertida e que fale a sua língua. No meio online, por exemplo, é uma boa opção acompanhar canais do YouTube que abordam diferentes temas, como o Chame o Físico e o Canal Física.
Já na área de produção cinematográfica, que tal assistir filmes e documentários que mostram a trajetória de importantes físicos e teóricos do ramo? Algumas sugestões são: "Nikolas Tesla — O Mestre dos Raios", "Isaac Newton — O Último Mágico" e "A Teoria de Tudo" (sobre a vida de Stephen Hawking).
E então, gostou das nossas dicas sobre como estudar física para o Enem? Pois agora é hora de deixar a preguiça de lado e colocá-las em práticas para mergulhar de cabeça nos conteúdos dessa matéria e, assim, alcançar a aprovação que você tanto deseja!
E se você tiver outras sugestões de como otimizar o aprendizado em física, já sabe: compartilhe-as com a gente nos comentários!