Gestao da Tecnologia da Informacao

8 perguntas e respostas sobre desenvolvimento de softwares

Mariana Brito
2018-10-29 11:26:00 Z

Cogitando trabalhar com desenvolvimento de softwares? Sem dúvidas estamos falando de uma área com incontestável potencial de mercado e que permite ao profissional construir uma carreira promissora, receber ótima remuneração e dispor da alta demanda por desenvolvedores ao redor do mundo — ou seja, há muitas oportunidades no exterior.

No entanto, como em todo o tipo de carreira, o estudante convive com várias dúvidas acerca do desenvolvimento de softwares, como, por exemplo:

  • É preciso gostar de matemática para ser um programador?

  • Os bons desenvolvedores de sistemas têm fluência em língua inglesa?

  • Ter conhecimento prévio em desenvolvimento de softwares é essencial?

Se essas são algumas das suas dúvidas, recomendamos que confira este nosso miniguia, no qual elencaremos 8 perguntas e respostas sobre a área de desenvolvimento de software que serão determinantes para a sua decisão. Vamos a elas?

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1. Por que devo optar pela carreira de desenvolvimento de softwares?

Você é um fã de tecnologia, certo? As últimas gerações (X, Y e millenials) cresceram estritamente próximas de videogames e computadores, detalhe que instiga a curiosidade em saber como foram criados os sistemas que estão habituados a utilizar, desde um navegador de Internet a um complexo RPG online.

Como cidadão desse universo tecnológico, aprender a desenvolver programas de softwares pode proporcionar uma carreira alinhada ao seu estilo de vida — muitos dos programadores são absolutamente apaixonados pelos códigos. Levando pelo lado profissional, a carreira de desenvolvedor é rica em oportunidades, contanto que o profissional seja qualificado.

2. É preciso ser bom em matemática para desenvolver softwares?

Evidentemente, o desenvolvimento de softwares é uma ciência exata, a qual requer habilidades de raciocínio lógico apuradas. Quem se dá bem com a matemática tende a compreender com mais facilidade a programação, porém a facilidade com os números não é uma regra para se tornar programador.

Se você não é fã da área de exatas, mas gosta da ideia de aprender a programar e exercer a profissão, é fundamental que adquira flexibilidade e para lidar com disciplinas que o tirarão da zona de conforto. Dependendo do ponto de vista, é uma oportunidade e tanto para alocar a sua inteligência em outras áreas, tornando-se um profissional completo.

3. Por que o desenvolvimento de softwares é a profissão do futuro?

Você se lembra do que falamos sobre as gerações que cresceram íntimas com a tecnologia? Pois então, um reflexo dessa relação entre humanos e máquinas refletiu na sociedade como ela é: pessoas conectadas a todo o momento. Se há 15 anos a demanda por software se limitava a empresas e uma porção de usuários de computadores domésticos, hoje ela engloba a mais de quatro bilhões de seres humanos.

Portanto, da mesma maneira que a agricultura é fundamental para fornecer os alimentos a bilhões de pessoas, o desenvolvimento de softwares é essencial para que as suas necessidades tecnológicas sejam supridas. Em outras palavras, sempre haverá espaço no mercado para um bom desenvolvedor.

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4. É necessário ter domínio do inglês?

Por via de regras, não. Aprender inglês significa desenvolver uma habilidade essencial para muitas funções, mas, no desenvolvimento de softwares, o mínimo que um profissional formado deve dominar é o chamado “inglês técnico”, visto que as ferramentas e linguagens de programação são padronizadas no idioma.

Contudo, o seu nível de fluência deve correr de encontro com os seus objetivos profissionais. O inglês (bem como outros idiomas) é um diferencial e tanto para ocupar cargos importantes numa empresa. Além disso, se a sua ambição é trabalhar em outros países, o domínio da língua inglesa é imprescindível.

5. Como conseguir um estágio? É difícil?

O perfil do estagiário de desenvolvimento de softwares não é diferente em relação à maioria das áreas. As empresas procuram por pessoas jovens capazes de aplicar seus conhecimentos em um ambiente de trabalho, às vezes, sem remuneração. Entretanto, a quantidade de pessoas que preenchem os requisitos mínimos é muito grande.

Logo, a dificuldade para se conseguir uma vaga de estagiário depende muito da demanda em sua região — há cidades consideradas polos tecnológicos e, portanto, oferecem mais oportunidades —, das habilidades que você tem e, principalmente, da força de vontade. Em suma, quanto mais qualificado, mais fácil é conseguir um estágio.

6. O que se aprende no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas?

Conforme já adiantamos nos primeiros tópicos, a grade curricular do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas engloba disciplinas da área de exatas, como Cálculo, Estatística, e Lógica de Programação. A multidisciplinaridade, no entanto, não se limita a tais fundamentos.

O aluno pode se deparar com matérias ligadas a mercado, como Empreendedorismo e Economia, Gestão e Recursos Humanos, além, é claro, de disciplinas específicas, como: Programação Orientada a Objetos, Linguagens de Programação, Banco de Dados, Administração de Redes de Computadores etc.

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7. Ter conhecimento prévio é importante?

Entrar para o curso de graduação sem ter estudado absolutamente nada da área é, por vezes, um risco para o desempenho acadêmico devido ao ritmo corrido da faculdade, que acaba tornando curto o prazo para aprender fundamentos antes nunca estudados.

Sendo assim, a recomendação é que você estude um pouco as matérias da grade curricular para estar sempre um passo à frente dos conteúdos trabalhados em sala de aula. Não é uma regra, porém isso ajudará a absorver o conhecimento com mais facilidade.

8. Por onde começar?

Você chegou a este artigo porque quer ficar seguro de que está fazendo a escolha certa para o seu futuro, não é mesmo? Considerando esse fato, o nosso primeiro conselho é: experimente estudar algumas disciplinas comuns do curso de graduação, como Raciocínio Lógico e Linguagem de Programação.

Há uma grande diversidade de linguagens por aí, sendo que o nível de dificuldade varia de uma para outra. Portanto, ao estudar pela Internet (o YouTube é uma fonte rica para isso), escolha uma linguagem descomplicada, como Python ou, até mesmo, HTML, CSS e JavaScript (usadas para desenvolver sites).

Caso já tenha alguma intimidade com desenvolvimento de softwares e esteja certo da escolha, comece pela escolha de uma faculdade qualificada para se aprofundar nos estudos e se tornar um profissional preparado para preencher os requisitos do mercado de trabalho.

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