Você já se imaginou sendo um profissional bem-sucedido do ramo de arquitetura? Um especialista com uma boa reputação por construir grandes obras e por agradar aos seus clientes? Seria maravilhoso ser assim, não é mesmo? Mas antes mesmo de pensar no sucesso e na glória profissional, temos que refletir sobre algo que todo arquiteto deve conhecer e elaborar antes de uma obra: o projeto arquitetônico.
No post de hoje, você vai aprender o que é e para que serve esse tipo de projeto, além de descobrir quais são as suas etapas de elaboração. Assim, você já pode começar a desenvolver as competências do curso de arquitetura antes mesmo de entrar na faculdade. Vamos lá?
O que é um projeto arquitetônico e por que fazê-lo?
Ele é a representação, escrita ou gráfica, da ideia que o arquiteto tem de uma obra solicitada pelo cliente. E não se engane, caro leitor! Esse projeto não é apenas um compilado de desenhos e esboços — os quais são uma das etapas de criação. Ele traz consigo uma ideia muito mais subjetiva e detalhista da representação do imóvel a ser construído.
“Mas para que serve tudo isso?”, você deve estar se perguntando. Basicamente, o propósito do projeto arquitetônico é facilitar o estudo dos possíveis problemas que podem ocorrer na obra — e que não poderiam ser visualizados se a ideia não fosse colocada no papel primeiro. Ele é também utilizado para checar se o arquiteto está suprindo todas as necessidades do cliente antes do início da construção.
Como elaborar um projeto arquitetônico?
Agora que você já está por dentro do que é um projeto arquitetônico e de como ele é importante, chegou a hora de descobrir como fazer um de forma profissional! Por isso, preparamos uma lista explicando as principais etapas de elaboração desse tipo de trabalho. Continue a leitura e veja a seguir!
Levantamento de dados
Durante a primeira conversa com o cliente, o profissional deve fazer um levantamento de dados para descobrir quais são as maiores necessidades, gostos e anseios do contratante. O que não pode faltar na residência, comércio ou área de recreação? Há alguma exigência especial a ser cumprida? O cliente tem alguma referência ou quer que o arquiteto siga uma forma específica de trabalho? Todas essas perguntas devem ser respondidas por meio de uma entrevista!
Essa etapa também inclui a visita de campo, na qual o arquiteto busca ter um primeiro contato com o local onde a obra vai ser executada, para colher as informações necessárias para a criação do projeto, como dimensão do terreno, posição do sol em relação ao local, infraestrutura da região, topografia etc.
Estudo preliminar
Após a primeira etapa de levantamento de dados, seguimos com a busca por referências conceituais que tenham a ver com o que foi solicitado pelo cliente. É também importante fazer os primeiros esboços. Eles podem ser feitos por meio de maquetes, croquis — falaremos sobre eles mais adiante — esquemas, gráficos etc.
Esse é o momento para o profissional expandir o seu leque de opções a fim de evitar qualquer possível bloqueio criativo. Vale destacar que não há a necessidade de ser perfeccionista na hora de desenhar, pois essa fase só serve para direcionar o projeto. Então, basta colocar a mão na massa e deixar a mente fluir!
Anteprojeto
Chegou a hora de finalmente irmos para a parte prática! O anteprojeto é a etapa na qual todas as informações, os conceitos e as referências coletadas começam a tomar forma. Aqui, são utilizados recursos como cortes, maquetes 3D e elevações que visam melhorar o desenvolvimento das plantas baixas. Essas, por sua vez, são muito práticas, já que contêm áreas definidas e detalhes de cada ambiente.
Projeto legal
Todo projeto de uma obra precisa da devida autorização legal. Sendo assim, essa é a fase na qual é importante lidar com toda a legislação.
Basicamente, antes do início da construção, o profissional deve buscar a prefeitura local para verificar se o seu planejamento está dentro das normas estipuladas pela lei. A obra só poderá seguir para a parte de execução após a análise e a aprovação dos órgãos competentes.
Projeto executivo
Por fim, chegou a hora de dar os toque finais para que todo o trabalho seja bem executado. Nessa fase, o anteprojeto deve estar muito bem detalhado, de maneira que possa ser utilizado como um manual de construção para o técnico. Também é necessário haver a união do projeto inicial com estudos complementares nas áreas hidráulica, estrutural, eletrônica etc.
Vale destacar que é fundamental que essa fase tenha o mínimo de erros possível, pois qualquer mudança no planejamento do projeto pode afetar toda a execução da obra.
O que é croqui e que benefícios ele traz?
O croqui é uma espécie de pré-projeto, no qual o arquiteto faz apenas alguns desenhos simples da obra, sem detalhar muito, a fim de expandir e visualizar as ideias de forma mais clara.
Na maior parte das vezes, esse rascunho costuma vir logo após a etapa de levantamento de dados, Ele serve como uma prévia para o cliente e fornece uma perspectiva da dimensão do trabalho.
De modo geral, esse recurso traz diversos benefícios, como:
- Liberdade de criação;
- Chance de aperfeiçoar o projeto inicial;
- Pré-visualização das metas a serem alcançadas;
- Noção da distribuição de cômodos;
- Facilidade do entendimento do trabalho;
- Possibilidade de verificar se as ideias estão alinhadas com as do cliente;
- entre outros.
Se você chegou até aqui, deve ter percebido a importância desse tipo de recurso para construir uma obra que cumpra com todas as necessidades do contratante.
Como falamos, o projeto arquitetônico é muito mais do que a criação de um desenho ou de uma planta. Ele tem diversas etapas de desenvolvimento e deve mostrar como a obra vai ficar em um nível mais técnico. Por isso, precisa ser feito com extremo cuidado e cautela.
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