Medicina

6 tendências da medicina que você precisa conhecer

Mariana Brito
2018-04-11 13:32:00 Z

Se fizermos uma rápida pesquisa a respeito da medicina no início do século passado e compararmos com o que é feito hoje, levaremos um grande susto! Tudo mudou tanto que algumas práticas daquela época poderiam ser consideradas absurdas atualmente.

Na verdade, esse é um processo muito natural, afinal, a quantidade de informações que a sociedade dispõe hoje e os diferentes recursos tecnológicos nem se comparam aos daquela época.

Um médico atual conta com inúmeras ferramentas que deixam a sua atuação muito mais fácil e segura. Claro que uma boa formação sempre será algo imprescindível, mas, ter uma boa infraestrutura para atendimento, contar com equipamentos de exames e diagnósticos adequados e ter muita disposição para ouvir o paciente são quesitos fundamentais.

Confira agora 6 tendências da medicina que você precisa conhecer antes de decidir o seu caminho profissional!

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1. Medicina personalizada

Sabe aquela roupa que foi feita especialmente para você? Aquela que tem suas cores preferidas, que valoriza seu corpo e que ainda é super confortável? Pois é, a medicina começou a ser feita com essa lógica.

Em vez de se pensar em um mesmo tratamento para milhares de pessoas que têm um problema de saúde, a medicina já começa a ser pensada de acordo com as características de cada indivíduo.

A medicina personalizada é uma tendência em todo o mundo e no Brasil também. Pensar em tratamentos e medicamentos que se adequem melhor a cada tipo de paciente tem sido uma preocupação de pesquisadores e de empresas médicas de diferentes níveis.

Esses estudos levam em consideração a história do paciente, seus hábitos de vida e características muito particulares que precisam ser considerados. É como se a medicina saísse da categoria de “loja de departamento” e entrasse na era da “alta-costura”.

2. Mapeamento genético

Os genes humanos são responsáveis por todas as características de uma pessoa. A cor dos olhos, a altura, o formato da musculatura e, também, pela predisposição a desenvolver algumas doenças. Por isso, o mapeamento genético é uma das tendências da medicina que chegaram para ficar.

Apesar de muitos estudos já serem feitos, ainda é preciso deixar as técnicas mais acessíveis a qualquer público e descobrir formas mais ágeis e menos caras de fazer esse tipo de investigação.

Os estudos genéticos conseguem avaliar, por exemplo, a possibilidade de uma pessoa desenvolver câncer de mama, as chances de bebês — ainda no útero da mãe — terem síndromes raras e até os riscos de um indivíduo ter algum problema cardíaco grave.

Em alguns casos, os impactos de determinados problemas de saúde poderão ser bem menores quando obterem uma informação prévia de sua ocorrência. O importante é mapear os possíveis riscos para evitar danos maiores ao paciente e gastos exorbitantes aos serviços de saúde.

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3. Medicina preventiva

Todo mundo sabe que é melhor prevenir que remediar, mas, na prática, todos se esquecem disso! As pessoas abusam da comida, se tornam sedentárias, cultivam vícios ao longo da vida e, depois, não querem aceitar o resultado de uma saúde degradada.

A medicina preventiva é uma tendência porque vai atuar justamente antes que o problema ocorra. Mas você deve estar se perguntando: como fazer isso?

Não é uma tarefa fácil, mas é possível. Isso se consegue por meio de programas de prevenção e promoção da saúde que podem ser desenvolvidos por diferentes atores: poder público, empresas, planos de saúde, entre outros.

Quando se investe em uma cultura de vida saudável, todos ganham. As pessoas vivem mais e melhor, o serviço de saúde público gasta menos e os planos de saúde privados podem investir em ações que sejam essenciais sem onerar a conta do cliente.

4. Inteligência de dados aplicada à saúde

A cada dia recebemos uma enxurrada de dados com informações de saúde. São estatísticas sobre doenças que persistem em existir — como febre amarela e dengue —, informações sobre vacinas, pesquisas acerca de novos medicamentos, dados com informações epidemiológicas de várias regiões do país.

E o que as pessoas fazem com tanta informação? Na maior parte das vezes, nada. Entretanto, governos e empresas já perceberam que usar a inteligência dos dados na área da saúde não é apenas uma das tendências da medicina, mas uma questão de sobrevivência.

Isso já tem disso realizado, mas é preciso criar mecanismos para tornar essa prática uma rotina em diferentes níveis. O ideal é que esse volume de informações seja usado a favor da população de forma inteligente e ágil. Afinal, as epidemias estão presentes com alguma regularidade ao longo do ano.

O que precisa ser feito é olhar para esses dados e ser capaz de buscar soluções a partir deles. Ou seja, é preciso pensar saídas rápidas e eficazes a partir da própria experiência vivida em diferentes localidades.

5. Telessaúde ou atendimento remoto

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Como se sabe, é muito raro ter a quantidade adequada de médicos que atuam em diferentes especialidades em todos os municípios do país. Justamente são as áreas mais carentes e isoladas que precisam de mais profissionais.

Isso faz com que surjam, pelo menos, duas situações: pessoas fiquem sem atendimento adequado de saúde ou sejam criadas alternativas para suprir a falta de profissionais em locais muito distantes. A segunda opção pode ser considerada uma das tendências da medicina.

Universidades e centros médicos já atendem pacientes de forma remota há algum tempo, mas essa técnica promete se intensificar. Outras iniciativas permitem que locais que não têm certas especialidades médicas contem com o apoio de grandes centros de saúde.

Dessa forma, os médicos podem fazer consultas por vídeo e também podem avaliar resultados de exames a distância.

6. Desospitalização

Você não leu errado, é isso mesmo! Esse termo está relacionado às práticas que buscam tirar os pacientes dos ambientes hospitalares. Como se sabe, um ambiente hospitalar, por mais cuidado que se tenha, oferece riscos à saúde de quem já está debilitado.

Além dos riscos de infecção hospitalar, o hospital pode até deixar a recuperação do paciente mais lenta. Tirar o paciente do hospital pode ser muito bom para ele e para todo o contexto de assistência à saúde.

Claro que nem sempre isso será possível, mas os profissionais da área estão sendo treinados para atuarem de forma a identificar os casos em que isso pode acontecer sem riscos ao paciente.

Idosos acamados por longos períodos, portadores de algumas doenças crônicas e outros pacientes podem ser alguns casos de que podem ter um atendimento adequado e seguro em casa. Essa é uma forte tendência, mas cada caso precisa ser analisado por profissionais.

As tendências da medicina são planejadas para oferecer aos pacientes o melhor tratamento possível, por isso, é de suma importância estar atento a elas para que você possa oferecer um atendimento de qualidade e entregar resultados satisfatórios.

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