Gestao Ambiental

5 tipos de desastres que uma boa Gestão Ambiental é capaz de evitar

Mariana Brito
2016-01-14 15:42:29 Z

Apesar da eficiência dos equipamentos de hoje em prever fenômenos naturais, evitar que desastres ambientais aconteçam é o maior desafio do gestor ambiental. Isso porque mesmo com um plano de prevenção e uma gestão de riscos criteriosa, esses profissionais acabam encontrando diversas barreiras no momento de implantar suas ideias e projetos. Entraves como falta de recurso ou falta de visão do gestor são os mais comuns.

Hoje, falaremos aqui sobre 5 tipos de desastres que uma boa gestão ambiental é capaz de antever. Confira:

Desastres que a Gestão Ambiental pode evitar

Rompimento de barragens

Como você deve ter acompanhado nos noticiários, recentemente, o rompimento de duas barragens causou um imenso desastre ambiental aos estados de Minas Gerais e Espirito Santo. Os 62 bilhões de litros de rejeitos do beneficiamento do minério de ferro despejados ao longo de 500 km da bacia do Rio Doce mataram 11 pessoas, deixaram milhares desabrigadas e causou (e ainda vem causando) um impacto imensurável à vida de animais e pessoas que dependem dessa água para sobreviver.

Evitar desastres como esse é uma das principais tarefas do gestor ambiental. Para isso, esse profissional precisa fazer minuciosas análises sobre o solo, vegetação e formação geológico do terreno, para prever possíveis fenômenos naturais, como terremotos, por exemplo. Além disso, é seu dever indicar o melhor material para a construção desses reservatórios e fazer um acompanhamento contínuo da resistência desse material.

Prever todos os possíveis acidentes é uma tarefa praticamente impossível, porém, quanto mais conhecimento o profissional possuir, mais danos podem ser evitados e medidas mais eficazes poderão ser tomadas.

Vazamento de agrotóxicos

Outro tipo de acidente ambiental que pode ser evitado pelo gestor ambiental são os vazamentos de agrotóxicos. Esses materiais, por serem extremamente tóxicos, precisam ser armazenados corretamente, de preferência em locais afastados das cidades e centros de abastecimento.

Para evitar contaminações e vazamentos, o gestor ambiental precisa planejar com muita eficiência a compra, o nível de toxicidade, o transporte, a aplicação e, principalmente, a sua armazenagem. O local deve ser afastado de fontes de água, residências e animais, ter boa ventilação, iluminação natural, telhados e instalações elétricas adequadas para evitar vazamentos ou curtos-circuitos.

A embalagem do produto também deve ser uma responsabilidade do gestor. É preciso selecionar quais materiais são resistentes àquela toxina e como elas devem ser distribuídas e armazenadas.

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Derramamento de óleo

Essa é uma das principais fontes de poluição em diversos países. No Brasil, acidentes com petróleo já aconteceram pelo menos umas 50 vezes. Um dos piores aconteceu em 201, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Mais de 588 mil litros de petróleo foram derramados no mar formando uma mancha de 18 quilômetros de extensão e 6 dias foram necessários para conter o vazamento. Além das falhas existentes nos poços de petróleo, investigações apontam que o acidente poderia sim ter sido evitado. Percebe a importância desse profissional dentro das empresas?

Desmatamento

O desmatamento talvez seja uma das atividades predatórias do meio ambiente mais antigas do Brasil. Desde a sua descoberta, os portugueses buscavam o pau-brasil para produzir artigos valiosos para vender na Europa. De acordo com o levantamento de uma ONG no Pará, a devastação da floresta Amazônica, por exemplo, chega a 2.898 km². São quase 406 mil campos de futebol semelhantes ao Maracanã. Você tem ideia do tamanho do estrago?

O gestor ambiental precisa criar políticas concretas de controle e prevenção do desmatamento. Lembrando que o desmatamento não autorizado é crime, por isso, além de monitorar e organizar a utilização dos recursos naturais dentro das empresas, esse profissional precisa ainda garantir que as organizações estejam sempre de acordo com a legislação ambiental brasileira.

Acidentes radioativos

O maior acidente radioativo do Brasil aconteceu 1987 e matou pelo menos 11 pessoas, entre elas, uma menina de 6 anos, e deixou 600 contaminadas em Goiânia. Tudo isso aconteceu devido a um irresponsável descarte de material radioativo. Para evitar a contaminação por elementos radioativos, o gestor ambiental precisa ser extremamente cauteloso com o armazenamento e, principalmente, com o descarte desses materiais.

Mesmo que as usinas nucleares sejam totalmente seguras, o descarte de resíduos radioativos ainda será um problema. Estima-se que existam mais de 90.000 toneladas desses materiais no fundo dos oceanos. Atualmente, há centenas de estudos e métodos alternativos sendo testados, porém, nenhum adotado plenamente, o que torna o trabalho do especialista em meio ambiente ainda mais importante para as grandes usinas do Brasil e do mundo.

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